Outrora pensava que nós, humanos, vemos nuvens como nuvens, mas será que as nuvens se veem como pessoas e a nós, humanos, como nuvens?
Faria muito sentido a mim as nuvens terem suas próprias vidas, pensamentos e emoções. E destas emoções nascessem as chuvas, tempestades e os dias de céu limpo. E não seriamos nós meros mascotes que sofrem que sofrem pelas emoções destas nuvens?
Estas nuvens-pessoas teriam uma vida intensa e curta já que mudam tão rápido e desaparecem dos céus. E afinal, não seria eu também uma nuvem-pessoa?
Penso eu, que quem inventou o avião não queria saber de voar, mas sim, de saber ser nuvem. E as nuvens, talvez, também queiram saber como é ser gente e por isso descem, formando as neblinas.
Nuvem por nuvem, fico com as nuvens de meus pensamentos-sonhos...
[inspirados nos pensamentos de José Rivas Mercury, grande amigo e divididor de estranhesas]
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