Certos amores, ficam para sempre em nosso peito... mesmo tempos depois, ainda posso sentir a dor e o calor daquele amor.
Em certos momentos não há como disfarçar a vontade de revive-los, mesmo que por um segundo, já valeria a pena. Mas não é necessário, pois sei bem, que foi infinito em seu próprio tempo, e acabou quando deveras... tentar vive-lo em outro tempo, seria corromper o que foi deixado puro, intocado.
É assim que esses amores se mantém vivos em vontade, presentes na saudade, mas mortos na verdade. Porém não há motivos para choros, apenas se forem de alegria, por saber que pude viver algo tão belo... de certa forma me lembra aquele verso:
"E de amar assim muito amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."
Vinícius de Morais
[tenho escrito alguns textos em prosa para compensar a demora da escrita em poesia, mas acho que estou exagerando um pouco, vou me controlar e trabalhar mais em poesias]
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