06 fevereiro 2011

ARREPENDIMENTOS

Me arrependo muito das coisas que não escrevo quando vem em mim como algo natural. Frutos de meu pensamento cotidiano... sem esforço algum.

Depois de pouco tempo que seja, os sentimentos não são mais os mesmos. As palavras não saem mais do meu coração para o papel, mas sim, da minha mente. Isto atrapalha qualquer criação.

Não escrevo para lerem, nem para ser reconhecido... escrevo pois é necessário. É triste guardar em meu peito cansado de tantos cortes e cicatrizes, mais alegrias ou tristezas. Escrevo, por alivia a dor de viver... e ao mesmo tempo, reforço meus sentimento com a doçura das palavras.

Escrever de forma sincera é muito mais do que passar sentimentos ao papel. Escrever de forma sincera... é viver pela caneta... é ser levado em corpo e alma para dentro de um mundo mais complexo que o Pais das Maravilhas. Escrever... reescrever... descrever... não importa como faça, todos eles são o ato de viver em você tudo o que o mundo nos dá chance de ser vivido.

Me arrependo de verdade, por todos os momentos em que sou falso em minha verdade de pensamentos limpos e claros, aos quais faltam sentimentos... pois sei bem, que são de tais pensamentos que vivem os homens.  Pensamentos os quais, não me pertencem, pois eu vivo de sentimentos e ações, sem qualquer pensamento.

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