Depois de pouco tempo que seja, os sentimentos não são mais os mesmos. As palavras não saem mais do meu coração para o papel, mas sim, da minha mente. Isto atrapalha qualquer criação.
Não escrevo para lerem, nem para ser reconhecido... escrevo pois é necessário. É triste guardar em meu peito cansado de tantos cortes e cicatrizes, mais alegrias ou tristezas. Escrevo, por alivia a dor de viver... e ao mesmo tempo, reforço meus sentimento com a doçura das palavras.
Escrever de forma sincera é muito mais do que passar sentimentos ao papel. Escrever de forma sincera... é viver pela caneta... é ser levado em corpo e alma para dentro de um mundo mais complexo que o Pais das Maravilhas. Escrever... reescrever... descrever... não importa como faça, todos eles são o ato de viver em você tudo o que o mundo nos dá chance de ser vivido.
Me arrependo de verdade, por todos os momentos em que sou falso em minha verdade de pensamentos limpos e claros, aos quais faltam sentimentos... pois sei bem, que são de tais pensamentos que vivem os homens. Pensamentos os quais, não me pertencem, pois eu vivo de sentimentos e ações, sem qualquer pensamento.
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